Para muitas organizações brasileiras, a expressão “inteligência artificial” já não soa como promessa distante, mas como prioridade real para 2026. Segundo o estudo Panorama 2026, realizado por Amcham Brasil em parceria com a Humanizadas, a IA lidera o ranking de iniciativas estratégicas. O porém? Apesar desse reconhecimento, 77% das empresas ainda investem menos de 2% do orçamento total nessa tecnologia.
É um paradoxo interessante: a IA está no topo da lista de desejos, mas aparece em segundo plano no planejamento orçamentário. Além disso, o levantamento mostra que 61% dos líderes afirmam não ter percebido impacto relevante até agora.
O que isso revela? Que não basta querer IA, é preciso viver IA de forma integrada ao negócio.
Grande parte das empresas trata a IA como uma camada adicional, um “plus” tecnológico, em vez de enxergá-la como motor de transformação. Fica como ferramenta de apoio aos processos já existentes, em vez de disparadora de novos modelos de negócio. Esse é um dos entraves apontados: a falta de estratégia clara, a baixa qualidade dos dados internos, e a carência de colaboradores qualificados.
Outro ponto que chama atenção: o uso da IA está mais presente em áreas operacionais do que em funções estratégicas. Por exemplo, 59% das empresas dizem usar ou planejar usar IA em atendimento e experiência do cliente; 54% em marketing e vendas. Já em finanças ou estratégia de negócios esse número cai para cerca de 38%.
Se a IA vira apenas “assistente” e não “decisor”, o potencial de impacto fica limitado.
A E2G Digital, que atua no universo do marketing, mídia, dados e performance, sabe que esse cenário abre uma janela de oportunidade. Simplesmente adotar IA por adotar não basta. É preciso que a tecnologia seja parte integrante da estratégia, da cultura, dos dados e da liderança.
Como isso pode se traduzir na prática? Significa, por exemplo, que antes de contratar “a solução de IA da moda”, vale responder perguntas como: “Quais processos vão mudar com essa IA?”, “Quem vai liderar isso?”, “Como os dados existentes suportam essa tecnologia?”, “Como vamos medir sucesso?”. Quando essas questões são negligenciadas, a IA pode até estar presente, mas sem gerar diferencial real.
E qual deve ser o caminho para 2026? Primeiro, aumentar o investimento: mais de dois terços das empresas estão em zona de conforto — com até 2% de orçamento — e ainda sem impacto. Segundo, migrar do piloto para escala: modelos experimentais são importantes, mas se ficam apenas ali, pouco mudam. Terceiro, investir na cultura e na liderança: ter pessoas preparadas, processos revisados, dados limpos e governança bem estruturada. Por fim, integrar a IA transversalmente, não apenas em uma área, mas como suporte à visão de futuro da organização.
A IA é prioridade número um, mas se permanecer apenas como rótulo, com verba simbólica e sem execução estruturada, a promessa ficará pela metade. Para empresas que realmente desejam se diferenciar, o desafio será transformar a IA em motor estratégico, não apenas em ferramenta operacional. Para a E2G Digital e seus parceiros, a mensagem é clara: 2026 será o ano da IA, mas a vantagem estará com quem agir agora, de forma completa e alinhada.
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